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Terremoto no Japão afeta produção mundial de chips

O desastre no Japão está abatendo em 25% a produção mundial de placas de silício, utilizadas para fabricar chips de computador, de acordo com um relatório publicado na segunda-feira (22/03). Duas fábricas japonesas (a Shin-Etsu Chemical Co. Ltda em Shirakawa e a MEMC Electronic Materials Inc em Utsunomiya) interromperam suas produções.

Essas duas instalações, que fabricavam semicondutores, abasteciam companhias ao redor do globo, de acordo com a empresa de pesquisa IHS iSuppli. “Por causa disso, a suspensão das operações pode ter implicações que vão além da indústria japonesa de eletrônicos” escreveu a iSuppli no relatório. “Uma redução de 25% no fornecimento pode ter um efeito de enormes proporções na produção de semicondutores no mundo”.

Pesquisadores apontaram também que a usina da Shin-Etsu em Shirakawa é responsável sozinha por 20% da produção mundial de pastilhas semicondutoras de silício – há informações de que houve danos significativos aos equipamentos e às instalações da fábrica. De acordo com a iSuppli, a Shin-Etsu está tentando transferir a produção para outras instalações, entretanto não é claro quanto tempo isso irá demorar.

Com o terremoto de quase 9 graus de magnitude, o país lida atualmente com uma crise gerada pelos danos causados às usinas nucleares, além falta de energia e estradas intransitáveis, o que torna o sistema de transporte ineficiente. Se as fábricas estiverem operando, ainda assim é difícil entregar os materiais para que eles finalizem os produtos. “O que estamos vendo agora são paralisações na produção por várias razões” disse Dan Olds, analista da empresa de consultoria The Gabriel Consulting Group. “Algumas fábricas estão em áreas que não foram afetadas pelos tremores, contudo também interromperam a produção devido à magnitude da crise como um todo, associado a problemas com o pessoal e outros logísticos”.

Uma das maiores perguntas é quanto tempo a produção armazenada irá durar. “O que realmente não sabemos é por quanto tempo esse processo irá se desenrolar. Acreditamos que estamos falando em termos de semanas ou mesmo meses” previu Olds. O analista notou também que uma das razões desses obstáculos que mantém as fábricas paradas é a crise nuclear. “A energia nuclear no Japão representa cerca de 30% de sua capacidade, e, sem ela, a energia produzida pelo petróleo e pelo carvão tem de segurar a barra”, disse. “Não sabemos se eles têm capacidade suficiente para lidar com as necessidades energéticas industriais e civis”.



Internet Explorer 10 não rodará no Windows Vista, informou a Microsoft à Computerworld na última quinta-feira (14/04). A estratégia é semelhante à imposta pela companhia em relação ao Windows XP: para convencer os usuários a abandonar a plataforma antiga, a gigante lança produtos que só são compatíveis com a nova.

“Os usuários do Windows Vista têm uma grande experiência de navegação com o IE9, mas, no desenvolvimento do IE10, estamos focados em continuar a conduzir o tipo de inovação que só é possível quando se tira vantagem das melhorias que as novas versões do sistema operacional – e o hardware que as suportam - possuem”, disse a gigante por e-mail.

Depois de muito tempo, as atitudes da Microsoft finalmente parecem estar surtindo efeito. Segundo pesquisa do instituto StatCounter, a participação do Windows 7 no mercado americano superou a do Windows XP. Algo que o Vista jamais conseguiu.

Até por isso, usuários questionam se a postura que a companhia de Redmond teve com o XP precisa ser reeditada com o Vista. O primeiro, afinal, foi muito bem recebido e, até hoje, milhões de usuários serecusam a trocá-lo. Seu sucessor, por outro lado, foi criticado desde sua estreia, e muitos dos que o adotaram não pensaram duas vezes antes de deixá-lo de lado.

De acordo com estudo do instituto Net Applications, o Windows Vista está em apenas 11% dos computadores do mundo, ante 54% do XP e 24% do Windows 7. Portanto, ele poderia, facilmente, desaparecer por conta própria, sem nenhum tipo de ajuda externa. Quando a versão final do IE10 chegar, não se surpreenda se sua participação for de metade da que é hoje.

De qualquer forma, a Microsoft não especificou que recurso o IE10 tem que impossibilita seu uso no Windows Vista. Aparentemente é uma questão estratégica – por mais que ela não fosse, de fato, necessária.

 




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